“Emotional branding is about building relationships; it is about giving a brand or a product long-term value. It is about sensorial experiences, designs that make you feel the product; designs that make you taste the product; designs that make you buy the product.” (Zyman, 2001)
Emotional branding é uma técnica muito necessária para as marcas nos mercados hoje em dia. A oferta de produtos é, realmente, enorme e há categorias de produtos em que as diferenças são mínimas ou inexistentes (águas, por exemplo), formando assim mercados saturados. Deste modo, é necessário criar conceitos, sentimentos nos produtos que façam os consumidores terem alguma ligação às marcas. Emotional branding é um elemento crucial, visto ser uma ténue cortina que separa o sucesso da indiferença.
Os profissionais de marketing procuram que as marcas ofereçam benefícios psicológicos e sociais aos consumidores. Estes mesmos benefícios vão para além das características e funções dos produtos, estendendo-se à experiência do consumidor ao utilizar o produto e aos aspectos psicológicos e emocionais da marca. O Emotional Branding tenta adquirir a confiança, o sentimento de pertença, o amor do consumidor, tornando-se numa marca credível e com personalidade. ” Emotional branding brings a new layer of a credibility and personality to a brand by connecting powerfully with people on a personal and holistic level”. (Gobé, 2001)
Esta técnica de marketing tem como vantagens a criação de uma identidade, a qual é benéfica para a relação entre consumidor e marca; relacionamento, o qual liga emocionalmente o consumidor à marca; aspectos emocionais que agem sobre a mente do consumidor, que o faz agir em favor da marca. Já as desvantagens surgem destas mesmas vantagens, ou seja, se a marca desiludir o consumidor a relação pode vir a desaparece e deixa de haver vínculo entre os dois e a impressão dada a outros consumidores pode tornar-se também negativa.
As chaves para uma técnica perfeita de Emotional Branding são tratar os consumidores como pessoas (que vivem) e não como consumidores (que compram) e tornar um produto numa experiência. As marcas para além de serem honestas, têm que contar a verdade e tornar a qualidade numa preferência, a notoriedade numa aspiração, a identidade em personalidade (que contém carisma e carácter), a funcionalidade num sentimento, dialogar em vez de comunicar e, por fim, tornar o serviço numa relação. Esta deve envolver o pensamento, sentimentos e trocas emocionais. “If we greet customers, exchange a few extra words with them and then custom-make a drink exactly to their taste, they will be eager to come back." (CEO do Starbucks)
Referências bibliográficas:
- GOBÉ, Marc, Emotional branding: the new paradigm for connecting brands to people, Allworth Press, Canada, 2001.
- Junaid M., Mamta S. Nair, Prabodh M. Das & Rahul Ramachandran, Estudantes do II Semestre - MBA, Institute of Management in Kerala, Trivandrum, University of Kerala, Kerala.
Sem comentários:
Enviar um comentário